Segurança e atitude, tudo a ver!
Hoje a segurança no trabalho no âmbito da manutenção industrial, tem uma melhora claramente visivel, se comparado à anos atrás. os acidentes que hoje não se adimite que aconteçam, eram fatos corriqueiros no passado, um colaborador se acidentar por falta de botina, capacete, equipamentos em mau estado de conservação..., era rotina nas industrias, não se havia dado uma atenção especial ao item segurança no trabalho numa obra. Então numa torrente mundial, depois de varias normas, se confirmou que era vantajoso para a empresa, investir em segurança do que perder funcionarios acidentados e vitimas até fatais, e gastar com processos de negligencia, a tendência então se tornou, ser uma empresa segura que cumpre as normas e que tem suas proprias normas de aperfeiçoamento da segurança em sua empresa.
E como isso afetou a força de trabalho? é só se perguntar se hoje em dia, temos que brigar por equipamentos de segurança, se temos que nos recusar a executar tarefas devido a falta de segurança. Um dos instrumentos mas expressivo nesta luta pela segurança nas empresas, foi a exigencia de um profissional responsavel tanto pela fiscalização do fornecimento dos epi's por parte do contratante, quanto do uso dos mesmos epi's pelos empregados, este profissional é o TS(tecnico de segurança), que após fazer uma escola técnica estaria qualificado, para fazer cumprir as normas impostas pela lei e as criadas pela propria empresa na luta pelo acidente zero na empresa. Mas nenhuma instituição de ensino seria capaz de preparar cem por cento, um TS para a verdadeira batalha que ele enfrentaria numa obra. E isto por dois fatores principais, vejamos:
Falta de comprometimento do empregador --- Em algumas empresas, é grande a pressão do patrão, para que o TS, não pare a obra devidos a falta deste ou daquele item de segurança, e sendo ele ---TS -- o responsavel criminalmente pelo cumprimento das normas, é ele o principal responsavel e prejudicado em todo caso de negligencia ou descumprimento de qualquer norma, pois para a lei, ele esta ali para fazer cumprir e denuciar tais falhas, pois sem sua assinatura, a obra pára, mas onde esta na lei a garantia do emprego do TS, o que garantiria sua isenção profissional? sem esta garantia o TS se vira em conseguir adequar a empresa as normas, sem ser despedido, ou seja eliminando aos poucos as falhas existentes na empresa, assim garantido a integridade economica da empresa, e fisica de seus colaboradores.
Falta de comprometimento dos empregados --- Mesmo tendo que correr atras de melhoras na estrutura de segurança da empresa, após cada vitoria o TS tem uma nova luta, convencer o empregado da importancia do seu uso. Em alguns casos uma palestra, ou curso tem alcançado bons indices de conscientização, mas como dizia um filosofo, para o ser humano é mais facil se habituar a novas idéias do que abandonar velhos habitos, então como dizer para um profissional, que o que ele tinha como correto a anos, decádas, estava hoje comprovado ser uma atitude incorreta! Então vejam voçês o imbloglio, o TS teria que lutar pelas condições de segurança junto ao empregador e convencer, e as vezes obrigar o empregado a não anular estas condições por desvios, tal como falta de uso dos epi's especificos a cada função.
Então voçê empregado, pare e se conscientize que a lei, o patrão, o TS podem tentar garantir sua integridade, mas é voçê o principal responsavel pela sua segurança, e que coisas simples como entender a importancia do DDS e o uso correto dos epi's, pode significar a diferença entre um dia normal de trabalho e um dia marcado por um acidente e suas consequencias. E o principal, o TS não é um cara arrogante que gosta de cobrar, ele é sim, o nosso anjo da guarda numa obra, pois para ele ter um bom dia de serviço e ser um bom profissional, ninguem pode se machucar, ou se acidentar.
A SOBES, Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança, tem uma página onde aborda brevemente a história da Prevenção de Acidentes, ou seja, da Segurança do Trabalho.
O início da Prevenção de Acidentes surge ligada à medicina. As consequências dos acidentes de trabalho chegavam às mãos dos médicos, que eram quem se deparava com o sofrimento que eles geravam. Foram, assim, os médicos que tomaram a liderança desta área.
Por isto, a Prevenção de Acidentes de Trabalho nasce ligada às consequências dos acidentes. Que só eram considerados importantes e merecedores de tratamento se tivesse danos pessoais. E surgem as estatísticas de acidentes apenas para estes casos.
A Prevenção de Acidentes encontra-se, nos seu início, com um enfoque mais reactivo que preventivo.
Na década de 30, com o trabalho de Heinrich Industrial Accident Prevention, este mostra que, para cada 300 acidentes sem danos humanos, ocorria 1 acidente grave com danos humanos. Este estudo mostrava que, ao estudar e investigar apenas os acidentes com danos humanos, se perdia uma grande quantidade de informação importantes. E dá-se, então, uma mudança para um paradigma mais preventivo.
A engenharia entra na Segurança do Trabalho mais tarde. Inicialmente, apenas preocupada com os problemas directamente relacionados com a produção, só bastante mais tarde se interessa pela área da Prevenção de Acidentes.
No Brasil, na década de 40, surge a ABPA, Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes, quando empresários, industriais e empregadores, começam a perceber que a Prevenção de Acidentes era bom negócio.
Apesar desta realidade ser brasileira, com alguma facilidade poderá ser transposta para a realidade nacional. Também aqui a Segurança do Trabalho foi, e ainda é (?), liderada pela profissão médica.