Voto de protesto

 
 

     O voto no brasil

O termo voto de protesto é usado para designar situações, onde, durante uma disputa eleitoral, o eleitor decide anular o voto ou votar em candidatos considerados excêntricos ou de algum modo folclóricos, como forma de manifestar sua indignação com o sistema eleitoral vigente, ou com as opções de candidatos apresentadas pelos grandes partidos. 

Porém, com a introdução das urnas eletrônicas brasileiras em 1996, esse tipo de protesto tornou-se inviável. Nelas não é possível votar em candidatos não cadastrados e, assim, o voto de protesto migrou para os "Candidatos de Protesto", ou seja, candidatos peculiares

 

que atraem o voto de protesto. Assim, o que antigamente era um voto em branco ou nulo, pois o votado em questão não era candidato, se tornou um voto perigoso para a democracia, pois pode eleger um candidato inepto (Inadequado a função).

Na história, o voto nulo já foi uma bandeira ideológica. Era uma ideia básica dos anarquistas, um dos movimentos utópicos que nasceram no século 19 e fizeram sucesso no começo do século 20. Para eles, votar nulo era uma condição para manter a própria liberdade, se recusando a entregá-la na mão de um líder. Há que se ressaltar que, Se as pessoas conscientes anularem o voto, a eleição será decidida apenas pelos menos capacitados. 

 

 

 

Ironia eleitoral: Em 1958, o rinoceronte Cacareco, residente no Jardim Zoológico, tornou-se o vereador paulistano mais votado, com 100 mil votos. Nenhum dos 540 concorrentes alcançou a marca de Cacareco. O partido que conquistou o maior número de votos não chegou a 95 mil. O animal tornou-se sinônimo de voto de protesto. Em 1988, o macaco Tião mereceu o terceiro lugar nas eleições municipais para a capital fluminense. Nos últimos pleitos, no entanto, alguns candidatos conseguiram beneficiar-se dos votos de protesto. Em 2002, Enéas Carneiro, com a barba e o bordão "meu nome é Enéas", recebeu votos suficientes para levar à Câmara outros cinco deputados da sua legenda., o palhaço Tiririca (PR-SP), ultimo exemplo desse protesto, recebeu 1,3 milhão de votos. 

Nos anos 80, a eleição de Cicciolina para o Parlamento Italiano teve um pouco de escárnio eleitoral, uma certa quantidade de protesto ao conservadorismo e muita irreverência. Cicciolina era uma atriz pornô famosa.

Na minha modesta opinião, a falta de engajamento politico dos eleitores brasileiros, com expressões como; não ganho nada com politica; é tudo farinha do mesmo saco e outras no mesmo tom, retratam o descalabro que foi estes anos de dita democracia, onde a politica era, e é, forma quase certa de riqueza, culminando com desanimo na hora de votar. Porem, a democracia se fortalece na união do povo, e esta união se representa principalmente na escolha de seus representantes, e como numa engrenagem, quando perde um dente, a situação se não resolvida, tende a piorar e até travar a mesma, neste caso, travar o país em termos de desenvolvimento, estrutura e etc...

O maior protesto é deixar de fora da politica, corruptos e afins, isso se torna uma clara mensagem, para os novos eleitos, ao por um tiririca e outros do gênero, não se passa claramente esta mensagem, e corre-se o risco de incorrer em erros maiores. Enfim, protestos nas ruas, revoltas nas mídias sociais, tem que se  materializar nas urnas em forma de voto consciente. e para terminar este tópico, países potencias, tem como ponto principal sua politica. 

Em 2014, repense sua forma de encarar o sistema politico, e contribua (ou tente) efetivamente com o país. 

 

 

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